Camada Por Camada Perde-se Um Terço da Competência
Em qual pele supostamente deveria lutar esta guerra?
Se não existo, o remorso não me cabe
Meu codinome soletrado em velocidade amena
Não me fará escrever-lhe nomes e propriedades
Tua testa entreaberta e teus olhos tortos
Comportam-se como pugilistas frívolos
Franzida e com a boca cheia de indagações
Advinda da curiosidade duas bocas
Era estabelecido o elo entre concordar com seus contatos
Que contavam contos cronometrados consensuais
Precisaria ver-lhe além de uma lua míope
Eis-me aqui, sanando tuas dúvidas, e amamentando outras duas
O tom duplo sentido do ruído lapiseira, nos diz mais de uma procura
Prendam-no, meu conhecido o reconhecera
Como o homem nu artístico
Que fala sobre as doze tarefas de mitos de barros
Malhem-no antes que outra deidade boneca holandesa rache os lábios
A escada que sobe dará no elevador
O elevador, no porão
O porão, em entradas laterais
Onde amantes são alvejados em silêncio
Escondido entre o teu simbolismo
E o erudito mal traduzido
Valse conosco sem os sapatos
Pouco importa a exposição de teus calcanhares, meu herói
Ponha teus cornos como depósito no guarda-volumes
Entenda, que falo de tua figura matutina na multidão
Não o amante mal sucedido na arte do romance
Não te esqueças da senha para retiradas fugazes
A jaula janela espalhada
De fora para dentro com paisagens mutáveis
Faz-lhe admirar o encontro do céus e tua mobília
Enquanto a fera começa seu ritual de digestão