Cavalo alado

Reluto – No luto – Na luta –

Apático - Um país todos os dias,

Orquestram - Contam os seus mortos.

Sem piedade, seja de qual forma for,

Fila indiana, cotidiano segue o pavor.

Seres vagantes, povo na periferia, a labuta,

Constante - Nenhum refrigério irradia –

Outra vez no ouvido estampidos, fartos.

Segue na vontade a esperança,

Momentos melhores, a temperança.

Da Pátria ser justa para todos,

Arrefecendo artimanhas e pecados.

O sonho, o desejo, o cavalo alado,

De vivermos sem a hipocrisia.

Da violência – A lembrança da heresia,

Na realidade, pobres desamparados.

Derramamento de sangue pela sarjeta,

O servil, salário mínimo como gorjeta.

À mercê de apuros, governo e desmantelos,

O próximo, igual situação – O amparo.

Vis políticos, robustas contas, castelos,

O favelado, pura ânsia de fome e desespero.

Mal tem o que por na mesa - Tristeza,

Almejando na sobrevivência - A beleza.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 03/01/2022
Código do texto: T7421085
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