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Lamentável, hoje perceber

Triste enredo que nos deparamos

A lástima que nos encontramos

Abeirando célere, fundo do poço

Cada vez mais a retroceder

E sem ter mais o que comer

Restaram-nos somente, osso!

 

Das profundezas emergiu o feio

Espécie de psicose e alienação

Ferindo de morte o coração

A remoer neles o ódio e o terror

Emaranhados de um grande novelo

Longe de sonho, terrível pesadelo

Agigantado mal, sepulcro do amor!

 

Cérebros alinhados em corrosão

Aliados, disseminando maldades

Com requintes de dolo e crueldade

Fazendo tudo ser e parecer, normal

Numa dolorosa falta de compaixão

Esquecidos de sermos, todos irmãos

Bem sabido quem sois vós, o algoz principal!

 

Um ser frio, atroz, inumano, inominável

Isento de um só gesto de carinho e simpatia

Por ninguém, nutre algum tipo de empatia

Que se acha inatingível ser ‘onipotente’

Inconsequente... Besta fera indomável

Esqueceu-se que fora posto presidente!

 

Como pôde em pouco..., tal desgraça

Sucessivos e repetidos atos de covardia

Tirando de seu povo a esperança e a alegria

Negando saúde e soberania duma nação

Empunhando a arma, da mentira e da trapaça

Sim! No intuito único de um extermínio em massa

E o pior, usando o Santo Nome de Deus, em vão!

SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 11/12/2021
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