Lamentável, hoje perceber
Triste enredo que nos deparamos
A lástima que nos encontramos
Abeirando célere, fundo do poço
Cada vez mais a retroceder
E sem ter mais o que comer
Restaram-nos somente, osso!
Das profundezas emergiu o feio
Espécie de psicose e alienação
Ferindo de morte o coração
A remoer neles o ódio e o terror
Emaranhados de um grande novelo
Longe de sonho, terrível pesadelo
Agigantado mal, sepulcro do amor!
Cérebros alinhados em corrosão
Aliados, disseminando maldades
Com requintes de dolo e crueldade
Fazendo tudo ser e parecer, normal
Numa dolorosa falta de compaixão
Esquecidos de sermos, todos irmãos
Bem sabido quem sois vós, o algoz principal!
Um ser frio, atroz, inumano, inominável
Isento de um só gesto de carinho e simpatia
Por ninguém, nutre algum tipo de empatia
Que se acha inatingível ser ‘onipotente’
Inconsequente... Besta fera indomável
Esqueceu-se que fora posto presidente!
Como pôde em pouco..., tal desgraça
Sucessivos e repetidos atos de covardia
Tirando de seu povo a esperança e a alegria
Negando saúde e soberania duma nação
Empunhando a arma, da mentira e da trapaça
Sim! No intuito único de um extermínio em massa
E o pior, usando o Santo Nome de Deus, em vão!