Estado de penitência

Tudo o que é velho,

Deixo para trás.

O futuro me apraz,

Olhando o espelho.

No simbolismo,

O realismo.

No reflexo,

Nada perplexo.

A minha vida,

Plena e contida.

Falta privacidade,

O viver de verdade.

Entre papéis, canetas,

Imaginação liberta.

Rascunhos – A labuta,

Sigo firme na luta.

Ao meu modo de luz,

Fugindo da realidade.

A liberdade, um triz,

Driblando a inverdade.

Correndo da violência,

Olho vivo, permanência.

Dias melhores, clemência,

Em estado de penitência.

***

Blog Poesia translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 10/12/2021
Código do texto: T7404032
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