UM POEMA PARA A DEPRESSÃO
Quem tu pensas que sou
Quando me consome
Me resume ...
Me comprime ...
Me diminui ...
E me nivela ao chão ?
Odeio tua cela
Sem grades
Teu calabouço
Sem paredes
Teu cárcere
Sem vigilantes
E tua prisão
Sem algemas .
Maldita sejas tú
Que nos obriga
Ao auto flagelo social
Furtando de mim
Os sorrisos ...
Os sonhos...
As alegrias
E vontade de viver
Com a prerrogativa
De que nada mais vale apena .
Não tenhas este poema
Como um louvor a ti .
Mas , receba cada verbete
Que aqui escrevi
Como notas de um
Repulsivo repúdio .
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ATENÇÃO ! Apenas inspiração poética
para aqueles que sofrem em silêncio
do chamado mal do século .