Africanidade

O negro na senzala

Ao batucar do tambor

Enquanto dança, o suor exala

Canto lúgubre de lamento e dor

A mãe África de outrora

Realidade tão distante

Tudo o que se vê agora

são preces lamuriantes

O cativeiro tão algoz

A cada dia vivido

Provoca uma dor atroz

Nos sofrimentos sofridos

Anseia por libertação

Algo pouco provável

Sob grilhões da escravidão

Período tão execrável

Mas eis que uma princesa

Num gesto de humanidade

Com toda a singeleza

Conquista-lhes a liberdade

O tambor volta a tocar

Festejando com alegria

E agora o dançar

É pela carta de alforria.

Karl Benvenutti
Enviado por Karl Benvenutti em 20/11/2021
Código do texto: T7389933
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