Alma a deriva

Da alma cativa,

Em meio ao caos.

Seguimos à deriva,

Barcos em naus.

Algo suspenso no ar,

E não é poeira.

Essa vida barbeira,

Sabor do fel, paladar.

Conjectura do mal,

Alastrando-se, Infernal.

Sem nenhuma arguição,

Mazelas, a sensação.

Aos poucos, envenenados,

Qual crime ou pecado?

Gente que pensa pequeno,

Fomenta, mesquinho plano.

Dia a dia, correndo à fio,

No fio da navalha, sangue frio.

Não há nada que irradia,

Resplandece, a nostalgia.

***

Blog Poesia translúcida

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Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 06/11/2021
Código do texto: T7379776
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