Alma a deriva
Da alma cativa,
Em meio ao caos.
Seguimos à deriva,
Barcos em naus.
Algo suspenso no ar,
E não é poeira.
Essa vida barbeira,
Sabor do fel, paladar.
Conjectura do mal,
Alastrando-se, Infernal.
Sem nenhuma arguição,
Mazelas, a sensação.
Aos poucos, envenenados,
Qual crime ou pecado?
Gente que pensa pequeno,
Fomenta, mesquinho plano.
Dia a dia, correndo à fio,
No fio da navalha, sangue frio.
Não há nada que irradia,
Resplandece, a nostalgia.
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