JULGAMENTO ANTAGÔNICO
De dentro para fora.
Você só me ver por fora.
E julga sempre como quer.
Puseram em sua cuca o que não sou.
E julga, sempre julga com um pensar maldoso.
Me bateram, me prenderam injustamente.
Matam-me com preconceituosidade,
mas cá dentro sou livre.
Sou quem sou.
Não serei nunca
o que tu pensas avesso.
Sou resistente.
Sou eu. Todo eu!
Sou da mãe que não nega o filho!
Africanizado sim! Afrobrasilizado também!
E não quero teu julgar.
Pois, somos irmanados.
Nem melhor, nem pior!
Mude seu pensar e venha me abraçar