JULGAMENTO ANTAGÔNICO

De dentro para fora.

Você só me ver por fora.

E julga sempre como quer.

Puseram em sua cuca o que não sou.

E julga, sempre julga com um pensar maldoso.

Me bateram, me prenderam injustamente.

Matam-me com preconceituosidade,

mas cá dentro sou livre.

Sou quem sou.

Não serei nunca

o que tu pensas avesso.

Sou resistente.

Sou eu. Todo eu!

Sou da mãe que não nega o filho!

Africanizado sim! Afrobrasilizado também!

E não quero teu julgar.

Pois, somos irmanados.

Nem melhor, nem pior!

Mude seu pensar e venha me abraçar

WALTER BERG
Enviado por WALTER BERG em 03/11/2021
Código do texto: T7377734
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