O Rabo Alheio
Opinião travestida de preconceito,
Ódio que mata,
Palavras que geram medo.
E o culpado,
Geralmente,
Aponta o dedo
Falar do outro?
Quem lhe deu esse direito?
O seu pecado,
Escondido,
Encoberto por nevoeiro.
Apague a luz,
Pra não mostrar,
Todos os seus segredos.
Modelo podre,
Alma cheia de defeitos.
Suas atitudes,
Nunca serviram de exemplo.
Caminhos que não levam a nada,
Valores que não são meios,
Em meio a lama há água,
Que escorre por entre os dedos.
Amor com amor se paga,
E de ódio,
Já estamos cheios,
Distorce o que é certo,
Pra olhar pro rabo alheio.