O Rabo Alheio

Opinião travestida de preconceito,

Ódio que mata,

Palavras que geram medo.

E o culpado,

Geralmente,

Aponta o dedo

Falar do outro?

Quem lhe deu esse direito?

O seu pecado,

Escondido,

Encoberto por nevoeiro.

Apague a luz,

Pra não mostrar,

Todos os seus segredos.

Modelo podre,

Alma cheia de defeitos.

Suas atitudes,

Nunca serviram de exemplo.

Caminhos que não levam a nada,

Valores que não são meios,

Em meio a lama há água,

Que escorre por entre os dedos.

Amor com amor se paga,

E de ódio,

Já estamos cheios,

Distorce o que é certo,

Pra olhar pro rabo alheio.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 30/10/2021
Código do texto: T7374597
Classificação de conteúdo: seguro