ROLAM AS PEDRAS
Custou-me caro o “barato” de teu efeito
Julgava-me senhor do meu destino
E entre tantos desatinos
Tive os sonhos desfeitos.
Foi um contato ligeiro
Segundos de alucinação e euforia
Uma aliança que o prazer garantia
Num mundo deslumbrante e traiçoeiro.
Aprisionei-me numa redoma de pedras
Razão devastadora de minha queda
Aos umbrais da dor.
No mesmo chão do meu tropeço
Volto ao fim da fila para outro recomeço
Dando à vida mais valor.