NOITE SILENCIOSA
NOITE SILENCIOSA
O jornal provou e fez alarde,
Acusando mais um senador,
Que protegido por confrades,
O seu cargo Preservou...
Fui pra cama revivendo
mais aquela incoerência...
Já estava adormecendo,
E lembrei das benevolências...
Deveria ser preso em fragrante,
Mas acontece o contrário...
A lei protege esses farsantes...
Que nos fazem de otários...
Sem perceber meu sono evaporou...
Pensava na força do voto...
Na democracia que o crime seqüestrou...
Sonhar! Mas nem isso poço...
A noite ficou tão fria, tão silenciosa,
Que gelou o ambiente,
Que lei mais atrasada, mais perniciosa!
Que protege delinqüentes...
O cinismo, o deboche e a indecência,
Invadiu o congresso e o senado...
Esse exemplo, seguirá, a adolescência...
E o Brasil? Um maior abandonado...