O MESQUINHO
Uma das deformações mais grave humana
Não vista fisicamente, mas no caráter emana
Aquele sujeito rasteiro independente de posses
Um covarde que nem por quem lhe levanta torce
Geralmente é um invejoso comedido
Disfarça de aliado com o espírito fedido
Inocentes creem de boa fé nesse hipócrita
Projetam uma régua nefasta sobre sua ótica
Aquele individuo extremamente perigoso
Como uma aranha negra um asqueroso
De índole sórdida e próximo da vitima
Nem pelo favor há reciproca mínima
Está sempre a destilar ódio disfarçado
Parecendo brother o bote vem camuflado
Mais astuto que a serpente naja em ataque
Pois pousa de amigo inoculando xeque-mate
Golpeia sem cerimônia seu colega
Menospreza se cair sobre sua tutela
Analisa outro como se desse exemplo
Um mesquinho cheio de descaramento
Presunçoso busca sempre os holofotes
Do sentimento de partilha foge a galopes
Pulha da pior espécie de fala infame ridícula
Capcioso daninho ofende como praga agrícola
Centralizador não sabe benfeitor valorizar
Sem sentimentos fraternos vive a desdenhar
Sua identidade afunda em lamaçal de soberba
Sempre de língua afiada sem nenhuma nobreza