Menino de rua

Sua morada na esquina
Não tem uma companhia
Na falta da auto estima
Come o pão da agonia

Vive como indigente
Não ver a luz do dia
Nem tampouco do luar
Se desnuda na alegria

Vaga como vagabundo
Sem ter luz para brilhar
Viaja sem ver o mundo
Vagueando sem gritar

Não acha o seu destino
Segue a vida mundana
Não chega a ser menino
Pela sociedade insana

Depois vai parar no além
Numa viagem assassina
Como um João ninguém
Levado por uma chacina

Imagem extraída do google
Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 07/08/2021
Reeditado em 07/08/2021
Código do texto: T7315509
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