ARAUTO INJUSTIÇADO
Quando não podia o rio atravessar
E nada de sofisticado para colaborar
Recorriam carona de pequena jangada
Essa nunca deixou a missão abandonada
Quando poucos queriam ser seu soldado
Fugiam de rio seco e queria só irrigado
Mas um singelo cântaro ali aportava
E o barreiro aos pouco aumentava
Quando muitos negavam seus paraquedas
E tudo era difícil para se atingir as metas
Alguém lhe oferecia as pernas de pau
E o sonho robustecia sem ter metal
Quando poucos os davam as mãos
Não acenavam atitudes de aceitação
Alguém carregava seu sonho tipo mula
Contraditório de sinecuras cheio de gula
Quando as suas memórias geravam fuxico
E seus valores parando dentro de penico
Alguém acreditava no diamante jogado
Dando palco aquele outrora rejeitado
Quando eram escassos canais para divulgação
Onde poucos acreditavam em sua ascensão
Alguém lhe deu visibilidade por binóculo
Virando só hoje paparicado invólucro
Quando oportunistas se ausentavam de divulgar
De olhos ávidos para onde pudesse barganhar
Alguém virava o seu drone divulgando tudo
Mas as honrarias foram ao time de mudo
Quando enfim desprezaram lhe dá cartaz
Duvidando de ele ser realmente capaz
Alguém defendera o seu potencial
E disseminou o fermento inicial