TEMPORAMENTAL

Francisco de Paula Melo Aguiar

Ah, o tempo não parou!

Não, o mito deve estar louco

Porque o tempo não para

O tempo não anda, voa, exala

Assim como o alucinógeno

Não tenha dúvida do relógio

O diálogo engenhoso pirou

O certo quebrou que pifou!

No passado recente era Millor

Rimando ou não com Jô

Mesmo assim o tempo passou

E agora certo é o mito

O resolve tudo no grito

Mudanças caquéticas demais!

O tempo passa e continuam

Desempregos em abundâncias

Os pobres pais de crianças

Aprendizes do tempo sobre Adão,

Platão, Sócrates e Aristóteles

Neófitos discentes da incapacidade

Não das leis da relatividade,

Atomicidade e eletricidade

Sem deixar de lado à cibernética

Das ideologias que sobram...

Onde os pupilos dos crimes

Não precisam de escolas

Já nascem prontos de A-Z

Haja afilhados apaniguados.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 12/07/2021
Reeditado em 12/07/2021
Código do texto: T7297781
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