Deselegância

Deselegância

Deselegância bate na porta

E ir embora sem dizer adeus

Pronunciar meu nome

E silenciar a defesa

Que crimes te falaram

Que provas te mostraram.

Deselegância desaparecer

Sem ao menos desperdice

Foi o último encontro

De quem hoje são desconhecidos

Julgamentos cruéis

Penas severas ao ato que não cometeu.

Deselegância injusta

Acreditar em quem te machucou

Em desconhecido que fingem

Ser conhecido apenas da falsidade

Confiar em quem esteve contigo?

Ou apenas desconfiar sem provas?

Deselegância sair atoa

Sem o diálogo do saber

Quem sois os atores

Atores que falam por falar

Que brincam com tua mente

E ficam a te enganar.

Deselegância que ilude

Deselegante a apropriação

Perante a visão do feitiço

Que jogaram em teus ouvidos

Cuidado! a boca que te beija

Contém venenos que apedrejam.

Deselegância da ausência

Que busca saudade

E em sua última imagem

O semblante elegante

Do sorriso que fazia borboletas

Reboliço no corpo na deselegância.

Thiago Sotthero

Thiago Sotthero
Enviado por Thiago Sotthero em 04/07/2021
Código do texto: T7292611
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