A estrada de tijolos de vidro
Minha estrada não é feita de tijolos amarelos
to pisando sobre vidro, nesse frágil chão
cidade das esmeraldas? Fica pros contos belos
aqui os Homens de lata, já venderam o coração
Caminhando cauteloso
sempre pra mesma direção
sou apenas leão medroso
com medo do meu reflexo no chão
Não tem cérebro pros espantalhos
apenas a solidão
presos em seus galhos
se alimentando de ilusão
Dorothys tão sendo abusadas
por tantos mágicos de OZ
homens com reputações de fachadas
que se tornam monstros quando estão sós
E eu vou tomando os cuidados
com esse frágil chão
repleto de tijolos de vidro trincados
sem saber rugir como leão
E vários também vagam, sem manifestar a voz
são outros leões medrosos, nessa longa jornada
chamo aqui de o mundo mágico de um algoz
onde por tijolos de vidro é formada a estrada