Vergonha alheia
O que vem de lá é cringe
É o que finge governar
E o que aceita o posto
Para ser deposto da seita
É o que hasteia a bandeira antipeita
A escorregar na lama
E colocar a suspeita no porco
Que tem a fama do sujar
E no ínterim da busca
O taco de angelim pedra
Tenta fechar o buraco imundo
Que o submundo enterra
Pobre bucha de canhão
Que aceita a degola
E se atola cada vez mais
Na vasa da corrupção