Meu baluarte
Na verdade na verdade, eu só quero café com chocolate.
Eu só penso nas crianças
Ainda há uma alojada em mim, fato que não me é ruim.
Eu e ela.
Só vêem o colorê da vida:
aquela paisagem do âmago, o mundo livre, liberto de dor e sofrimento.
Na verdade, eu não quero mais trabalhar,
Eu só penso em me exercitar para um mundo menos gélido.
Eu me encanto nas fitas de cetim,
nas embalagens coloridas que trazem café e arte...
Eu posso carregar peso, mas não o desamor.
Eu não quero bonança,
Eis aqui nosso estandarte:
Eu só quero amor com cor,
Baluarte com esplendor,
a que se chama felicidade, a verdadeira prosperidade!
(Escrito em junho 2021)