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Sai,

Expõe a sua frustração.

Anda calado,

Passo a passo,

Luto, de preto,

É indignação.

E não fez nada,

Bala de borracha,

E quem não tem nada,

Caído no chão.

A força promove,

Outra ditadura,

Para quem reivindica,

O arroz e feijão.

Eu quero a vacina,

Não gás de pimenta,

E a violência,

É uma extrapolação.

O sangue escorria,

E a mesa vazia,

Levava a carne,

Para refeição.

E quando fugia,

E o ódio crescia,

São bombas e tiros,

Em quem quer o pão.

Se algo faltava,

Era a segurança,

E foi atacado,

Por quem dá proteção.

Ganância,

Luxúria,

E o ego crescia,

Ocupa o centro,

Vem a higienização.

Violência aos mais fracos,

É a tirania,

Expostas nas ruas,

E na televisão.

O vírus que mata,

Polícia reprime,

Política ajuda,

Com cova, vela e caixão.

A salvação vem do céu.

Escudo a fé,

Armas: caneta e papel.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 31/05/2021
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