Pandemia

De repente, um furor,

Em meio a bonança.

Fez-se tempestade,

Em meio ao horror.

Coagidos, feito crianças,

Sombria a realidade.

Caiu nefasto míssil –

Sobre as cabeças.

Espalhando doenças,

O jogo, desfazendo peças.

Apenas mais um fóssil,

Mundial – Desgoverno Brasil.

A pandemia, conflitos,

De forma endêmica.

Com os seus atritos,

Quem é o mito?

Nulos lidamos – Sistêmica,

Restam as polêmicas.

Para o momento, reflexão,

Cabe o poder da união.

Como sobreviventes,

Da resistência, conscientes.

Garantindo a persuasão,

Não mais subservientes.

Está a espreita, o futuro,

A fusão, passado e presente.

O túnel iluminado –

Acabou o que foi escuro.

O mal por si fadado,

Ao cair por terra, pressente.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 30/05/2021
Código do texto: T7267628
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