Pandemia
De repente, um furor,
Em meio a bonança.
Fez-se tempestade,
Em meio ao horror.
Coagidos, feito crianças,
Sombria a realidade.
Caiu nefasto míssil –
Sobre as cabeças.
Espalhando doenças,
O jogo, desfazendo peças.
Apenas mais um fóssil,
Mundial – Desgoverno Brasil.
A pandemia, conflitos,
De forma endêmica.
Com os seus atritos,
Quem é o mito?
Nulos lidamos – Sistêmica,
Restam as polêmicas.
Para o momento, reflexão,
Cabe o poder da união.
Como sobreviventes,
Da resistência, conscientes.
Garantindo a persuasão,
Não mais subservientes.
Está a espreita, o futuro,
A fusão, passado e presente.
O túnel iluminado –
Acabou o que foi escuro.
O mal por si fadado,
Ao cair por terra, pressente.