BAILARINA

Rodopia nos palcos reprimindo

O amargor no seu coração tão sentido

Ao ver idoso em asilo esquecido

Pelos que tanto fez e não é reconhecido

Bailando nos palcos dos asilos da vida

Com sua arte encanta a plateia absorvida

E com o seu flutuar segue envaidecida

Levando arte a essa população pela idade vencida.

Sua vida é sofrida

Pois, com muitos é comprometida

Responde pelo bem-estar de outras vidas

Que pela sociedade foram esquecidas.

São idosos, muitos pelos familiares abandonados

Carentes de carinho, encontram-se sofridos

Pois, pelos seus não são protegidos

Hoje, indigentes, fora do mundo, perdidos!

Voa bailarina!

Imaginária libélula maestrina

Leva o encanto do teu bailado, menina!

E a todos esses seres ilumina.

Autor Eduardo de Azevedo Soares

Guerreiro da Luz – Edu Sol