Novas geografias
Somente o amor lava o ódio
E o passado não passou ainda fere, somos tênues subúrbios de dor,
E as vezes, somente as vezes atravessamos
a fronteira do problema existencial.
Somos dilemas, tão óbvios tão complicados,
Precisamos de novas geografias, e projetos que
Incluam o futuro.
Somente o infinito trás presságios e constroe essa estrada que ainda não existe.
Somos desiguais em nossos silêncios e intenções
podemos ser breves e depois tropeçar algumas vezes nesse ódio que nunca e suficiente,
E agora somos nós que inventamos essa linha divisória?
Ou temos o poder de manipular a própria historia?
Ainda existem delírios que não precisam de nós,
São como garantias que nos deixam continuar sonhando.