Acorrentados

Esconda-se em sua concha,

Enquanto os loucos sangram voce.

Praneja uma viagem longa,

Para um mundo de maravilhas,

Enquanto outros sangram por você.

Lamarcas, Marighellas, Gustavos anônimos.

Tudo o que quer é uma vida um pouco mais longa.

Um dia a mais pra se viver.

Ninguém de verdade quer morrer.

Céu ou Inferno, o que vai ser?

Para os que ajudaram tornar o inverno mais longo.

O frio da jornada pode cegar,

Os olhos de aço e os corações de pedra.

Proteja-se atrás de uma parede ilusória,

Que pintaram de vermelho sangue.

Os palhaços brincaram com sua mente.

E ficou muito assustado,

Com medo de ouvir um estranho.

O sol estava tão bonito no verão.

Mas o orgulho colocaram todos em perigo.

E agora, calado espera que alguém te entenda,

Ou que apareça outro homem de ferro

Para desatar os nós e quebrar as correntes.

Dos que foram acorrentados pelo medo.

Antonio Candido Nascimento
Enviado por Antonio Candido Nascimento em 22/05/2021
Reeditado em 22/05/2021
Código do texto: T7261472
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