A SAÍDA
A saída em alta velocidade
A saída do mundo confortável
A saída de tudo quanto é mundo
Sua vida em cores e formas instáveis
Diluindo-se sempre contra a parede.
A sexta-feira que chega como ventania
Abalando a calmaria da rotina
O fim de semana na cesta de piquenique
A grama e a sombra, assombros da letargia
A monotonia tem apenas o tom do nada.
O cisne branco no lago poluído
Minha cisma que não passa e se confirma
Alguém na firma me quer fora de tudo
E tudo não passa de um dado viciado
E tudo não passa de cartas marcadas.
O cuspe dado na cara do indefeso
E do tribunal de onde se sai ileso
O cuspe que agora sufoca o cidadão
Ficou perdido como bala não disparada
Tiro que saiu pela culatra, nada demais,
Então...
A saída em alta velocidade
A saída do mundo confortável
A saída de tudo quanto é mundo
Sua vida em cores e formas instáveis
Diluindo-se sempre contra a parede.
A sexta-feira que chega como ventania
Abalando a calmaria da rotina
O fim de semana na cesta de piquenique
A grama e a sombra, assombros da letargia
A monotonia tem apenas o tom do nada.
O cisne branco no lago poluído
Minha cisma que não passa e se confirma
Alguém na firma me quer fora de tudo
E tudo não passa de um dado viciado
E tudo não passa de cartas marcadas.
O cuspe dado na cara do indefeso
E do tribunal de onde se sai ileso
O cuspe que agora sufoca o cidadão
Ficou perdido como bala não disparada
Tiro que saiu pela culatra, nada demais,
Então...