LAMENTOS DE UM SERTANEJO

Nascido numa casa de sapé

Chão batido andando a pé

A vida no cerrado

Enxada na mão descalço no roçado

O sol castiga o chão

Falta chuva aqui no sertão

Em poeira transformado o açude

Chora entristecido o sertanejo

Lágrimas marcam o rosto sofrido

sofre o sertanejo calado

Triste olhar no céu desesperançado

Ressequido está o roçado

Ó Deus tenha piedade

Coloque fim nesta triste realidade

Socorra este povo sofredor

Acabe com toda esta dor

Ouça os lamentos de um sertanejo

Pobre trabalhador que luxo não almeja

Um pouco da chuva é o deseja

Para que se possa novamente sonhar

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 17/05/2021
Reeditado em 04/08/2021
Código do texto: T7257329
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