Armagedom

Tudo acontece na velocidade da luz.

O sonho escureceu... a voz não mais ecoa.

De repente, o que é velho não reluz.

Um rema a canoa e muita gente sem proa.

Troca-se ouro por comida.

Gente sem abrigo, sem sentido, sem edredom.

A marmita cada vez mais vazia.

O momento é de armagedom.

O mundo vive no seu ápice sombrio.

O desbravador de planetas está em pânico...

O mar não quer mais se misturar ao rio.

O vírus da morte toma conta do crânio.

A bola não sai mais do círculo do campo.

Não há plateia, nem árbitro e nem jogador.

Essa agulha não tem linha e nem pano...

O futuro eu não sei, mas, é só o começo da dor.