ATÉ QUANDO?
ATÉ QUANDO?
Este período triste que domina
Do tipo agreste, rude, destruidor,
Percorre o Mundo e tudo contamina
E a morte reina, hostil, causando dor.
Já algum tempo, lares são invadidos
Por cruel vírus, hóspede assassino,
Causando a morte ao rico e ao desvalido,
Num desrespeito vil, faz desatino.
Divino Pai, das plagas lá do além,
Volve o olhar tão puro e complacente,
Pra nós, Teus filhos, sem olhar a quem,
Faz um milagre, ó Deus Onipotente!
O Mundo inteiro, humilde e reverente,
Clama piedade e rende toda a glória
A Ti, ó Pai, ser grato eternamente,
Pelo final feliz, da rude história.
*
Maria de Jesus A. Carvalho
Fortaleza, 07/05/2021