A orelha de VanGog

Há misérias e á miseráveis, méritos ou meritocracia, e detrás da fumaça se escondem alguns covardes

Que coisa mais prosaica saber que os anticorpos para o risco não são decisivos, saber que á mais mortes que remédios e no meio disso tudo somos poucos sonhadores,

Depois ficam as primeiras derrotas agitando homenagens, exumándo fracasos, e a rebeldia se perde nesse enorme desalento

A falência do otimismo se foi com a orelha de Van Gog, e quando deixamos o necessário acordamos um monstruo problemático, arisco, e que se alimenta das nossas ruínas

Agora que os escombros dessa nostalgia já foram removidos, nos resta apenas essa solidão plural, tão bem escondida nessa cândida primavera de melancolías,

Memorias e mentiras reveladas num futuro circular.

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 06/05/2021
Reeditado em 23/08/2021
Código do texto: T7249755
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