FILHOS AGOURENTOS
O Brasil está tomado por pandemia e falácias
Sucumbido mais por falta de boas audácias
Não existiram vontades de gesto proativo
Apenas os discursos frio e intempestivo
A nossa lei de segurança nacional
De repente se vincula pra algo banal
Criticou irresponsabilidades pertinentes
Evolui para ameaças e pressões indecentes
Não se tem maturidade de encarar a democracia
Prefere-se intimidar insinuando acabar sua garantia
Fazem da carta magna seu instrumento de decoração
Insinuando se voltar aos anos de intolerância e exceção
Até na justiça aparecem ações de vieses totalitários
A suspeição de Moro se soma a juízes arbitrários
A constituição de 88 é achincalhada por togas
Proferem decisões condenadas vexatórias
São flagrantes joios azedando processos democráticos
Criando clima de antagonizar pertences hierárquicos
Respeitar as regras sem apelar contra seus valores
Deve ser ponto comum nos que são seus atores
Aqueles que tentam fazer da lei seu bel prazer
São pragas deletérias tentando recrudescer
Mas a união de um país não esmorecerá
Erva maldita a democracia expurgará
Nenhuma insurreição de psicopatas e arrogantes
Pode remover as estruturas desse país gigante
Não existe mais espaço para o vil retrocesso
Único caminho é ao produtivo progresso
Vanguarda que em breve será reconquistada
Mesmo que por instantes seja atrapalhada
Mas haverá de retomar grandes tempos
Sendo removidos os filhos agourentos