O CEGO

No quarto quase escuro estava

deitado em sua cama

apesar de ainda ser dia

e, sem nenhuma companhia

apenas um pequeno e velho rádio

que, naquele momento estava desligado

por isso o silêncio

enchia por completo

aquele pequeno quarto.

Fiquei logo depois sabendo

pela sua própria mãe,

infelizmente ter nascido assim,

razão para mim não fazer nenhum sentido.

Pedi licença e me retirei

totalmente comovido,

respirando o ar frio do outono

enquanto ao mesmo tempo olhava

a belíssima natureza que lhe cercava

realmente silenciosamente

mas, que lamentavelmente

esse belo jovem não poddia ver

apenas imaginar,

e calado também pensei

sobre a complexidade dessa vida,

qual não consigo explicar.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 16/03/2021
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