Delirios pela manhã
Trabalha y trabalha. Concretiza teus sonhos. Realiza teus planos. Age normal, seja você mesmo. Ande, acompanhe, termine seus trampos.
Homem, mulher, delira na dança da vida, na busca por dinheiro. Não cai no golpe, de achar que tudo está plano. Tudo parece o fim. Tudo está no fim. Vem escapar, vem desmoronar junto comigo.
Descontruindo, destruindo, ferindo, se ferrando, se anulando. Se acalmando, vivendo o dia, se preparando para a morte.
Descansa antes de tudo se acabar, sonha, acorda, dorme, não come, não bebe. Desiste logo de tudo. Foge, escapa desse mundo cruel.
As pessoas querem abraços, elogios, afagos e sorrisos. Dá-mos a elas falsas esperanças, fingimos sermos bons, humildes e sinceros. Faz a ti mesmo um sincero escárnio.
Se iludimos de besta, se calamos de trouxa. Rasgamos dinheiro e se ferramos nas paqueras. Os felizes ninguém ouve falar, ninguém cala os tristes. Ninguém oprime o orgulhoso, o soberbo.
Trabalha y trabalha e recolhe as migalhas da vida. Pede a Deus uma ajuda antes de dizer adeus a tudo e partir sem saber onde ir.
Sugando e querendo mais e mais e mais e mais. Correndo e fugindo e fugindo e fugindo. Caindo e caindo e caindo no golpe.