Desgoverno
Sou humana –
Racionalidade plana.
O mal ainda me choca.
Infelizmente surpreende –
Por sua frieza,
E tamanha crueldade.
Despertando a tristeza,
Com seu grau de perversidade –
Não estou ficando louca,
Está é a realidade.
Por mais que tente –
Ou atente.
Não há como compreender,
O real prazer –
De fazer a vida perecer.
O direito de ir e vir –
Apenas na constituição.
O desmantelo –
De quem foi a proibição?
Não há mais o zelo –
Pelo cidadão!
Fugir –
Não temos para onde ir.
Sem o direito de arguir,
Presos no castelo.
Sem muralhas –
Recebendo migalhas,
Desfez-se os elos.
A segurança armada,
Não preza pelo bem estar.
É mais uma forma doentia,
Sem nenhuma serventia –
Para nos aniquilar.