Guerra sangrenta
Periferia...
Demarcada –
Quem diria?
Sem data marcada –
Território hostil,
Trabalhador –
Na mira do fuzil.
Vivenciando o horror,
Convivendo com a dor.
Nada de salvo conduto,
Cismou com a tua cara.
Já sabe: Vai virar presunto!
Você se explica,
Não cai a máscara.
Golpes se aplica,
Tudo se complica.
Mais um corpo –
Estendido no chão.
Mais um inocente –
Morre sem razão.
Não pensam em nada,
Na família –
Essa é a parada,
A rotina segue fria.
No fio da navalha.
Medir forças,
Aguardando a forca.
Será que prosseguir,
Alguma tentativa valha?
Meu Deus,
Por que tem que ser assim?
Tamanha injustiça,
Numa guerra sem fim –
Alimentando a esperança.