Guerra sangrenta

Periferia...

Demarcada –

Quem diria?

Sem data marcada –

Território hostil,

Trabalhador –

Na mira do fuzil.

Vivenciando o horror,

Convivendo com a dor.

Nada de salvo conduto,

Cismou com a tua cara.

Já sabe: Vai virar presunto!

Você se explica,

Não cai a máscara.

Golpes se aplica,

Tudo se complica.

Mais um corpo –

Estendido no chão.

Mais um inocente –

Morre sem razão.

Não pensam em nada,

Na família –

Essa é a parada,

A rotina segue fria.

No fio da navalha.

Medir forças,

Aguardando a forca.

Será que prosseguir,

Alguma tentativa valha?

Meu Deus,

Por que tem que ser assim?

Tamanha injustiça,

Numa guerra sem fim –

Alimentando a esperança.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 31/01/2021
Código do texto: T7173337
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