"LOBISOMENS"
Perambulando na noite, “lobisomens” à espreita.
Bicho-homem, carne fraca, não se endireita,
“Zumbis” do mal! “Navalha” afiada, baixo astral!
“Sujeira” do mundo, homens do mal.
Quem é o “bicho”?
É o homem ou o sistema,
Que não o assiste e é problema?
É triste ver “olhos de sangue”
Construção de gangue
Que vive no “mangue”
Da maldade.
Frustração!
Saber que aquele primeiro sorriso
Tão puro de uma pobre criança
Transformou-se na vingança
Causada por um sistema impreciso.
E os “lobisomens” aterrorizam as noites
Com os seus açoites
E “dentes” devoradores
Sem aqueles amores
Que só receberam quando crianças.
Quer saber!
Vou adotar um possível futuro “lobisomem”
E farei da indignação que me consome,
Um ato de amor que fará de um pobre homem,
Um educado ser
Que irá vencer
Nesse “mundo” farto de “lobisomens”.
==== Ênio Azevedo ===
Perambulando na noite, “lobisomens” à espreita.
Bicho-homem, carne fraca, não se endireita,
“Zumbis” do mal! “Navalha” afiada, baixo astral!
“Sujeira” do mundo, homens do mal.
Quem é o “bicho”?
É o homem ou o sistema,
Que não o assiste e é problema?
É triste ver “olhos de sangue”
Construção de gangue
Que vive no “mangue”
Da maldade.
Frustração!
Saber que aquele primeiro sorriso
Tão puro de uma pobre criança
Transformou-se na vingança
Causada por um sistema impreciso.
E os “lobisomens” aterrorizam as noites
Com os seus açoites
E “dentes” devoradores
Sem aqueles amores
Que só receberam quando crianças.
Quer saber!
Vou adotar um possível futuro “lobisomem”
E farei da indignação que me consome,
Um ato de amor que fará de um pobre homem,
Um educado ser
Que irá vencer
Nesse “mundo” farto de “lobisomens”.
==== Ênio Azevedo ===