Vidas que marcham

Rostos sofridos braços sem pulsos

Dedos partidos no silencio diário

Nos barracos sem teto vestidos de sombras

Em território de sonhos de estrelas enterradas

No silencio que nasce de um silencio maior

É por isso que entro em meu poema à dentro

Libertando palavras já que povo, não posso

Descansem camaradas,teu rosto e tuas mãos

E renasça das cinzas que o sistema te impôs

Desde o ventre fecundo nos barracos a piques

E com as matas queimadas marcha vidas sedadas

Do povo explorado com as mãos que move esse mundo...

Edy

Edye
Enviado por Edye em 06/01/2021
Código do texto: T7153578
Classificação de conteúdo: seguro