Vidas que marcham
Rostos sofridos braços sem pulsos
Dedos partidos no silencio diário
Nos barracos sem teto vestidos de sombras
Em território de sonhos de estrelas enterradas
No silencio que nasce de um silencio maior
É por isso que entro em meu poema à dentro
Libertando palavras já que povo, não posso
Descansem camaradas,teu rosto e tuas mãos
E renasça das cinzas que o sistema te impôs
Desde o ventre fecundo nos barracos a piques
E com as matas queimadas marcha vidas sedadas
Do povo explorado com as mãos que move esse mundo...
Edy