Necrotérico
Tsunami viral, temor periférico
Refém é quem por vida toda sobreviveu
Longínquos os abanos, ricos teleféricos
Destoam, desdenham entre o breu
Decretos tardios para conter o que nunca tardou
Política aglomerou sintomas mórbidos
Abre e fecha, vai e vem, faliu? Falou.
Comorbidades pluviais e velhas retóricas
Antiantianti vacinas, réplicas sofridas
Tudo falta, falta o pouco
Corpos vagando sem anticorpos
Para onde vamos, no delírio do topo?