Na Mira
Ele carregava um sorriso no rosto
E uma arma na mochila
Todos o ofende, todos os dias
Ninguém o entende.
Cada um em seu próprio mundo
Cada um em sua própria bolha
A bolha dele de sabão
Vai estourar agora.
O mundo virtual cruel
Mas não mais que sua arma
Talvez ele seja cruel, mas não mais
Que as próprias asas quebradas.
A queda de um anjo
A perda da inocência
O amor se ensina
Mas o ódio também.
O sangue dos inocentes
O sangue dele seria inocente?
Seu sangue reflete a raiva
E a raiva corrompeu mais um.
Então voltem para os celulares
Finjam que esta tudo bem
Voltem para seus lares
As noticias são da vida de quem?
E assim mais uma tragédia para estatística
O sorriso dele já virou poeira
A arma na mochila também não faz diferença
Mas ainda estamos na sua mira.