CANSAÇO...
CANSAÇO...
Da hipocrisia humana,
Da fome, doenças, peste e guerras,
Dessa Pandemia infame,
Que a todos maltrata e degenera.
Da bestialidade humana,
Que a cada dia, mais e mais se prolifera,
Da competição insana,
Que iguala homens com vis feras.
Cansaço de tudo e de todo alvoroço,
Mentes humanas reduzidas a quimeras,
Feito chorume, excremento e restolho,
Dos lixões, por toda face da terra.
Cansaço dos ares poluídos,
Do efeito estufa, Natureza sufocada,
Da terra que agoniza,
Sob o jugo de muitas guerras.
Cansaço da vaidade humana,
Em tristes bestas transformados.
Assalta, aniquila, saqueia e mata,
Uns aos outros; feito lobos, ou cães danados.
Cansaço de todas as viroses, (Zikas), males,
Dengue, COVID, e outras mais,
Da pestilência que ceifa os humanos,
Ricos e pobres, velhos ou jovens, tanto faz.
Cansaço de tudo isso!
Parece o fim, mas ninguém dá fé,
Parece estarem todos adormecidos...
Parece que o Planeta engatou a marcha à ré.
Cansaço da ganância insana,
Que corrói a mente de todos,
Já somos todos mortos-vivos,
A beber e se fartar da mesma lama.
Todos, sem rumo,
Em algum ídolo procuram se agarrar,
Vale gato, cachorro, porco, cobra ou papagaio,
Só não serve o outro ser humano,
Que, na mesma fossa está a naufragar!
Sucumbimos todos ao caos,
Parece que deus se esqueceu,
De tão pobres filhos seus...
A vida na terra; clama a piedade de deus!
Texto protegido pela lei, nº 9.610/1998, e registrado no E D A/RJ.
Campo Grande MS, 15/12/2020. ... – Arnaldo Leodegário Pereira.