O branco oculto

A cada face

um disfarce.

Se desfaz

quando nasce.

Ligeiro e ácido.

Rouco e tácito.

Finge capaz

quando plácido.

Um nojo se fez

ao defender sua tez.

Chamou o capataz.

Fez-se em embriaguez.

Um despolido burguês

que do ódio é freguês,

mentalmente pra trás,

com sua invalidez.

Não se sabe se nasce

ou se ganha o passe,

no surgimento voraz,

ignorante que trazes.

A mente apagada

pela escuridão desejada

por quem ignora o que faz...

Por quem oculta piada

Já não há mais a graça

do tempo sem luz lá da massa.

O branco, oculto se faz,

para alimentar a desgraça.

Rafael S P Valle
Enviado por Rafael S P Valle em 09/12/2020
Código do texto: T7131111
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