Facas...
Facas...
Brancas...
Corte...
E morte...
Na vida...
A cada cortada...
Uma nova cantada...
Laminas que são minas...
Da injustiça...
No espancamento da autoridade...
Vem acompanhado de uma farda...
De incerteza...
Que somos realmente iguais...
Sangue derramado...
Arrancado e apreciado...
Facas urbanas...
Chamam macas suburbanas...
Facas que tricotam a carne...
Não são bisturis...
Mas nas mãos do guri na praça...
Deixam por um triz a operação de alguma graça...
Facas usadas como armas...
Por almas “pacas” de amarras...
E parcas de alguma calma...