Mundo novo

Mundo novo

Do quadrúpede ao modernista,

O homem galgou degraus...

Criou tecnologias,

Divertiu-se em suas orgias...

Esqueceu os ancestrais, deixou de ser natural...

Transformou-se em anarquista...

Essa espécie inteligente,

Esqueceu dela, a infância...

Sufocou a natureza,

Seu equilíbrio, sua beleza...

Rompeu a lei universal exibindo sua ganância...

Seu egoísmo destruiu o descendente...

Criou o efeito estufa

Que provocou o degelo...

Poluiu mananciais...

Extinguiu os animais...

Foi tão estúpida, que podia ser modelo...

Um suicida que na vitima, se camufla...

Os oceanos invadiram os continentes...

Desertos agradecem o novo clima...

O planeta mudou seu eixo...

Tempestades mostram forças sem desleixo...

Fogo e febre fazem a festa, e a morte se anima...

No plano etéreo, o homem chora descontente...

Seu espírito vê nascer um novo mundo,

E agora o homem sabe,

Que só as espécies estiveram ameaçadas...

Habitando no plano astral de uma terra equilibrada,

Descobre afinal, quem é a majestade,

Ao voltar, após infinitos segundos...

Jacó Filho
Enviado por Jacó Filho em 26/10/2007
Código do texto: T710809
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