Mundo novo
Mundo novo
Do quadrúpede ao modernista,
O homem galgou degraus...
Criou tecnologias,
Divertiu-se em suas orgias...
Esqueceu os ancestrais, deixou de ser natural...
Transformou-se em anarquista...
Essa espécie inteligente,
Esqueceu dela, a infância...
Sufocou a natureza,
Seu equilíbrio, sua beleza...
Rompeu a lei universal exibindo sua ganância...
Seu egoísmo destruiu o descendente...
Criou o efeito estufa
Que provocou o degelo...
Poluiu mananciais...
Extinguiu os animais...
Foi tão estúpida, que podia ser modelo...
Um suicida que na vitima, se camufla...
Os oceanos invadiram os continentes...
Desertos agradecem o novo clima...
O planeta mudou seu eixo...
Tempestades mostram forças sem desleixo...
Fogo e febre fazem a festa, e a morte se anima...
No plano etéreo, o homem chora descontente...
Seu espírito vê nascer um novo mundo,
E agora o homem sabe,
Que só as espécies estiveram ameaçadas...
Habitando no plano astral de uma terra equilibrada,
Descobre afinal, quem é a majestade,
Ao voltar, após infinitos segundos...