OS ESQUECIDOS
A dor da perda de um
filho pela bala
é aguda e o Estado
não enxuga.
Mas o pior é a dor
do descaso, a nota
oficial fria soa como
a desimportância aos
que não têm valor.
O choro é público,
privado, mas as
lágrimas não têm poder
de fazer a dor
desaparecer.
Os esquecidos é como
que nunca tivessem
existido.
Algumas vozes se
levantam, mas os
tiros do Estado
é respaldado e
legitimado.