Abraços sem laços
Nascidos ao vento.
Jogados ao relento.
Sem forração ao nascer
Sem lugar para morrer.
Sem reta,
nem meta...
voeja o cidadão.
Futuro incerto
nas abas do patrão.
Letramento subtraído,
corpo solto ...
na escuridão.
Sem horizonte,
olhares
perdidos nas curvas
da perversa incompletude.
Ponto de inflexão
goteja na escuridão.
Dialética garatuja
semeada na emoção.
Abraços...
sem laços.
Sorrisos para a Eleição!