Mendigo
Eu te vi assim.
Cabisbaixo sem sorrir
Numa tristeza sem fim,
Sem saber para onde ir.
Numa estrada sozinho.
Então caminhei em tua direção
Cheguei bem devagarinho
Sem te assustar com precisão.
Teu olhar tão meigo carregava
Segredos, a tua alma com medo
Revelava o que a boca negava
Não queria falar sempre quedo.
Mas as lágrimas escorriam...
Tua face amarelada empoeirada
Me pedia humildemente alforria
Daquele tempo de vida conspirada.
A fome e miséria eram sua cruz
E ninguém para ajudar socorrer
Não desejou viver junto aos urubus
Esperava uma luz ou iria morrer.
Mas Eu Sou o Senhor que cheguei
Na hora certa nos instantes finais
Para te dar vida ambudante reguei
As tuas lágrimas e as orações Divinais!
Naquele instante criei situaçoes...
Coloquei anjos de carne para abençoar
E te fazer sonhar viver realizaçoes
No poder se transformar e aperfeiçoar.
Mary Jun
27/09/2.020
Obrigada, querido poeta, belíssima interação!
Jesus sempre dá um Norte,
Para quem quer viver bem.
Basta segui-lo, que tem,
Poderes além da sorte..
Jacó Filho