I L E T R A D O . . .
Quando vejo
Um iletrado.
Desejo alfabetiza-lo,
Penso:
Caminhando as cegas
Sem virgulas,
Sem pontos.
Sem futuro ou passado
Oh... coitado!
Segue sem ser notado.
Seu presente não tem temas
Não há teoremas
Nem especulações.
Pobre criatura,
Aturdida.
Onde estão as suas emoções.
Vive sem alvorada
No abandono.
As cegas, buscando em tatos,
Sem pegas.
A noite vem sempre prematura
Os dias se transfiguram
Vai seguindo a criatura
Sem viver ( ..... )
Aos empurrões
Vive na ilusão de estar vivendo,
Cada dia menos um dia.
Vai morrendo.
Desconhecendo o universo
Que o rodeia.
Como se estivesse preso
Na cadeia.
Ocupando uma cela.
Ou dentro de um calabouço.
NE: seria tão bom que os alfabetizados,
ajudassem a um iletrado.
Quando vejo
Um iletrado.
Desejo alfabetiza-lo,
Penso:
Caminhando as cegas
Sem virgulas,
Sem pontos.
Sem futuro ou passado
Oh... coitado!
Segue sem ser notado.
Seu presente não tem temas
Não há teoremas
Nem especulações.
Pobre criatura,
Aturdida.
Onde estão as suas emoções.
Vive sem alvorada
No abandono.
As cegas, buscando em tatos,
Sem pegas.
A noite vem sempre prematura
Os dias se transfiguram
Vai seguindo a criatura
Sem viver ( ..... )
Aos empurrões
Vive na ilusão de estar vivendo,
Cada dia menos um dia.
Vai morrendo.
Desconhecendo o universo
Que o rodeia.
Como se estivesse preso
Na cadeia.
Ocupando uma cela.
Ou dentro de um calabouço.
NE: seria tão bom que os alfabetizados,
ajudassem a um iletrado.