Discurso mentiroso na ONU
O déspota reproduz à luz do dia
As falas foras ao léu
Poderia culpar as nuvens
Pelos raios do céu
A dizer que a natureza
Às vezes é cruel
A aquecer o mato seco
Que dá início ao fogaréu
Todavia, culpa o índio e o caboclo
Que queimam apenas uma migalha
Tão pequena como os grãos
Que secam na fornalha
É uma arenga da ira
E o mundo inteiro ouviu
A live da grande mentira
No discurso do Brasil