Certo o presente do futuro
Andávamos, avançávamos
Pouco a bem da verdade
Retrocedemos ao antes de ontem da história
Ou mais além
Vivemos no império da mentira,
Da desinformação
Da não aceitação da realidade
Seu imperador
Reside em um mundo paralelo
Fantasioso do faz de conta
Sua palavra é a norma
Não aceita contestação
Não se discute
Não há debate e não se permite
Seu grito de impropérios, descalabros, ofensas
Tem ouvidos atentos e dispostos
O que se constata?
Senso comum
Este fala o que tem que falar!
É o que basta
Insuflar e inflamar os seus crédulos
Torna-los briguentos, violentos
Discordantes, antipáticos,
Conhecem e sabem tudo
Sua meta, não interessa!
Pergunta-se:
A quem interessa então?
Há planejamento?
Aonde, como, quem, o que fará?
O que de bom podemos colher?
Qual a idéia?
Qual será a coisa concreta?
A abstrata obscurecida já temos!
O presente deste momento
Esta sendo entregue de presente para o futuro
Que infelizmente já o vivemos.