À margem do Ipiranga
Mais um Sete de setembro,
vejo um povo cansado olhando para si.
Ainda assim, continuam não se vendo.
O futuro parece-nos que sempre andará de luto.
Sobre a face dos teus filhos queima o sol a descer o suor.
Povo trabalhador, que aliviará das tuas mãos esta enxada?
Quero uma nação para mim, a ti!
Uma terra que nos ame até o fim.
Quero uma nação para mim, a ti!
Uma terra que nos ame até o fim.
Quero uma nação para mim, a ti.
Uma terra que nos ame até o fim.
Fica sempre essa dor.
Essa dor!
Bocas amordaçadas, calados sem nenhuma uma voz.
Não raiou nos horizontes desta terra a nossa liberdade.
Apagada toda a esperanças sonhada sobre os muros.
E quem de nós se atreverá a escrever as novas frases?
Fica a pergunta que dentro de mim não se cala...
Pátria amada!
Ultrajados somos nós.
Quem dera se nos amasse!
Que nada!
Pátria amada!
Ultrajados somos nós.
Quem dera se nos amasse.
Que nada!
Pátria amada!
Ultrajado somos nós.
Quem dera se nos amasse.
Que nada!
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Autor:(ChicosBandRabiscando)