O feio
De armas em punho avança,
Com um semblante muito feio...
Seus olhos declaram o pavor.
E suas pernas velozes ajudam fugir.
Este ser cresceu junto com a vingança.
Junto com ele um grupo de meninos.
Carentes de tudo e bem longe do amor.
Seu recreio era da desgraça rir.
Pelos jornais era exposta sua vida.
Por toda sociedade se buscava entendimento.
Tanta violência, tanta pobreza, tanta dor...
A política brasileira corrompida pronta para explodir.
Olhando então para Brasília...
Percebe a realidade do momento.
O feio na realidade é o político sem pudor.
Que rouba, mata, e violenta o pobre povo e não precisa fugir.